sexta-feira, 27 de julho de 2012

A ditadura do parto!

Em uma atitude desesperada e arbitrária, o Cremerj (Conselho Regional de Medicin do Rio de Janeiro) proibiu a entrada de doulas ou pessoas sem formação na área da saúde para auxiliar as gestantes em trabalho de parto, bem como proibiu que médicos assistam partos domiciliares.
Depois desse tiro no pé ue o Cremerj deu, é lógico que as maiores interessadas no assunto, as mulheres, estão novamente se unindo para lutar pelo direito de ter uma doula emaeu trabalho de parto e, novamente para gritar seu direito de escolha do locar do parto! Novamente mulheres irão às ruas gritar "Ueremos humanização no parto!".
O movimento acontecerá em diversas cidades do país dia 5 de agosto! Assim ue souber os locais e horários de cada cidade posto aqui!
Eu apoio!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Minha mãe foi embora sim, por quê?

Não lembro o porque, sei que fui uma das razões. Hoje, sei que ela não estava feliz e digo que maternidade não é sinônimo de felicidade!
Terceira filha indesejada (acidentes acontecem), essa sou eu! e, nessa hostória, qualquer semelhança é mera coincidência (not)!
Ela foi embora, pegou suas coisas e sumiu no mundo! Lembro de algumas vezes em que estive com ela e, nenhuma delas é uma lembrança agradável. Mulher fria, interessada em pensão do ex-marido que havia ficado com a guarda dos três filhos. Não lembro de manifestação de afeto, carinho, palavras amáveis, elogios. Lembro da ângustia que sentia quando ia encontrá-la.
Meu pai, homem bom! Um pai perfeito! Fazia de um tudo pelos filhos! Sempre muito presente, cozinhava, lavava e passava! Um super homem, respeitado em seu trabalho, delegado, rígido na educação dos filhos. Perfeito mesmo! Quem tem um pai como ele não precisa de mãe!
Ele casou-se e eu ganhei uma mãedrasta e dois irmãos caçulas. Uma mulher linda, carinhosa, dedicada, trabalhadora, um exemplo!
Mas sempre que me perguntavam da minha mãe biológica a resposta era a mesma: "Não sei, mas foi o melhor que ela fez por mim!". E foi! Tive todas as oportunidades que ela jamais me ofereceria, tive amor e carinho que ela não conseguiria me dar.
Mas, durante toda minha vida eu a odiei! Sempre! Eu odiava por ela ter me rejeitado, por nunca ter me ligado, por não querer saber de mim ou da minha vida!
Certa vez, quando eu estava com 22 anos, ela ligou! A tratei mal, disse que ela não era minha mãe e desliguei o telefone. Antes, ela me disse que sabia que eu fazia faculdade, era professora, estava namorando e feliz. Senti mais ódio ainda, porque se ela sabia de tudo aquilo, porque nunca me ligou? Porque nunca fez contato?

Há três meses me descobri grávida de um terceiro filho! Gestação não planejada, um susto! E, pela primeira vez em minha vida, senti remorso e comprendi minha mãe biológica! A vida não acontece como queremos!
E, temos dois caminhos a seguir. O da força de encarar os problemas, as adversidades, as conbeanças e os inúmeros momentos de desespero ou o da fraqueza em ue a fuga se torna tentadora!
Ela fugiu! Foi embora sem olhar para trás...
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